Mobilidade reduzida: principais desafios
A mobilidade reduzida ou condicionada refere-se a uma diminuição da capacidade de um indivíduo para se mover ou funcionar fisicamente. Isto pode ser causado por uma variedade de fatores, incluindo deficiências físicas, questões relacionadas com o envelhecimento, lesões ou certas condições médicas.
Variando de suave a grave, a mobilidade condicionada pode prejudicar a realização de tarefas aparentemente simples e inibir a participação em atividades muitas vezes consideradas como garantidas.
De facto, há uma série de desafios que as pessoas com mobilidade reduzida podem enfrentar, incluindo:
- Dificuldade na execução de tarefas quotidianas: Limitações de mobilidade dificultam a execução de tarefas e atividades diárias, tais como tomar banho, vestir-se, cozinhar, limpar, caminhar, subir e descer escadas, alcançar objetos… Isto pode levar a sentimentos de impotência, frustração e dependência de terceiros.
- Desconforto físico: A mobilidade reduzida pode causar desconforto físico, incluindo dor, fadiga ou rigidez, o que se pode tornar particularmente desafiante para indivíduos com dificuldade em mudar de posição ou com pouca capacidade de locomoção.
- Acesso limitado a transportes: Ao dificultar o acesso a diversos transportes, a mobilidade condicionada diminui a possibilidade da pessoa se deslocar, viajar e participar em atividades fora de casa.
- Acesso limitado a edifícios públicos: A mobilidade reduzida pode perturbar ou mesmo impedir a entrada em certos edifícios que não sejam facilmente acessíveis. Com isto, pode-se limitar a capacidade para trabalhar ou ir à escola, por exemplo.
- Isolamento social: Problemas de mobilidade podem condicionar a participação dos indivíduos em atividades sociais e o envolvimento com as suas comunidades, o que pode provocar sentimentos de solidão e isolamento.
- Estigma e discriminação: Infelizmente, alguns indivíduos com mobilidade reduzida enfrentam frequentemente atitudes negativas e estereótipos por parte de outros.
Perante estes desafios, é importante trabalhar com profissionais de saúde, tais como médicos, fisioterapeutas e ergoterapeutas, a fim de determinar as estratégias e os dispositivos de assistência mais adequados às suas necessidades específicas.
Alguns destes dispositivos podem incluir elementos de apoio como bengalas, andarilhos ou cadeiras de rodas mas também certas modificações nos edifícios – como na própria casa – através da instalação de rampas, cadeiras elevador, plataformas elevador ou plataformas de escada, entre outros. Estas e outras diferentes soluções estão disponíveis na SCADA e permitem-lhe manter a sua independência mais facilmente e com mais segurança.
Apesar da mobilidade reduzida ser um desafio, ao procurar o apoio adequado e fazer os ajustamentos necessários, é possível continuar a ter uma vida ativa sem perder a sua autonomia.